sábado, 31 de outubro de 2009

Ser Criança

Ser Criança




Ser criança,
é poder viver a infância.
Ser criança,
é ter direito a uma moradia de qualidade,
para que elas possam crescer com dignidade.
Ser criança,
é ter direito a um saudável alimento,
para que elas possam ter um bom crescimento.
Ser criança,
é ter direito a uma boa educação,
para um dia ser um bom cidadão.
Ser criança,
é viver em harmonia com os pais,
para que elas possam viver em paz.
Ser criança,
é poder ser feliz,
porque elas são o futuro do nosso país.


Autoria de Patrícia Dayanne
Alto Santo - CE

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

publicado em 29/10/2009 às 05h20:
Senado aprova ensino gratuito a partir dos 4 anos e mais verbas para educação

Ministério da Educação terá mais R$ 9 bilhões de reais em verbas a partir de 2011


O Senado aprovou na noite de quarta-feira (28) uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que aumenta a obrigatoriedade da educação básica gratuita para todos os brasileiros por mais seis anos. A proposta também aumenta em R$ 9 bilhões as verbas anuais para a educação.


Hoje, a Constituição estabelece que a educação tem que ser dada para todos os jovens de 7 a 14 anos (ensino fundamental ou o antigo primeiro grau). Com esta alteração, que ainda precisa ser sancionada pelo presidente Lula, o ensino será obrigatório para todas as crianças de 4 a 17 anos e também “para todos os que não tiveram acesso ao ensino na idade apropriada”, conforme informa o site oficial do Senado.

A proposta será implementada aos poucos e começará a valer em sua totalidade até 2016, “nos termos do Plano Nacional de Educação, com apoio técnico e financeiro da União”, informa a Agência Senado. Ainda segundo o governo, o Estado será responsável em “propiciar atendimento ao educando em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde”.

A proposta também acaba, gradativamente, com a incidência da DRU (Desvinculação das Receitas da União) sobre os recursos do governo federal destinados à educação. Com a DRU, 20% das verbas destinadas à educação ficavam bloqueadas para o governo poder usar em outras áreas. A alíquota cai para 12,5% em 2009, 5% em 2010 e não atingirá mais os recursos destinados à educação em 2011. Com isso, o Ministério da Educação vai ter mais R$ 9 bilhões em caixa por ano a partir de 2011. Em 2009, o valor a mais será de R$ 4 bilhões e, em 2010, de R$ 7 bilhões.

- Fizemos as contas e a educação perdeu cerca de R$ 100 bilhões nesse período. Poderíamos ter formado todos os professores e matriculado todas as crianças na educação infantil - disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.


FONTE - PORTAL R7 DISPONIVEL EM http://noticias.r7.com/brasil/noticias/senado-aprova-e-ensino-gratuito-sera-obrigatorio-a-partir-dos-4-anos-20091029.html
Senado aprova fim da DRU no orçamento da Educação
Agência Estado


A Desvinculação das Receitas da União (DRU) deixará de incidir gradativamente no orçamento da Educação até não ser mais cobrada em 2011. A proposta de emenda à Constituição que prevê o fim do mecanismo - que autoriza o governo a reter 20% de toda a arrecadação - foi aprovada na quarta-feira por unanimidade pelo plenário do Senado, após seis anos de tramitação no Congresso. O projeto precisa, agora, ser promulgado em sessão conjunta da Câmara e do Senado para entrar em vigor.


O fim da DRU na Educação será gradativo: de 12,5% este ano, de 5% em 2010 e não tendo mais incidência a partir de 2011. A extinção da desvinculação resultará em verba extra de R$ 4 bilhões no Orçamento deste ano, previsto em R$ 41 bilhões. Em 2010, o fim da DRU representará R$ 8 bilhões a mais.


Pelo mecanismo da desvinculação, o governo não precisava justificar, no projeto do Orçamento da União, a destinação dos recursos retidos. A Educação também era afetada pela DRU, uma vez que a Constituição determina que 18% da arrecadação com tributos federais devem ser destinados ao setor. A estimativa do Ministério da Educação é a de que o setor perdeu cerca de R$ 100 bilhões desde 1996, quando a DRU foi instituída.


"Se pudéssemos contar com estes recursos, teríamos mais professores com nível superior, mais crianças na pré-escola e mais jovens no ensino médio", disse a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), autora da proposta.


Tramitação


A PEC, de número 96/2003, já havia sido aprovada em dois turnos pelo Senado, quando recebeu parecer favorável do então senador Jefferson Péres (PDT-AM). A proposta, porém, foi aprovada pela Câmara dos Deputados em setembro deste ano com alterações e, por isso, precisou passar por nova rodada de votação no Senado, onde foi relatada pela senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO).


O fim da incidência da DRU na Educação chegou a ser negociado durante a análise da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta em dezembro de 2007. Senadores do PDT ganharam apoio de outros colegas para que o projeto que prorrogava a CPMF só fosse aprovado se o governo aceitasse acabar com a DRU na Educação.


A proposta aprovada na quarta-feira institui também a obrigatoriedade da educação básica e gratuita para crianças e jovens de 4 a 17 anos. De acordo com o projeto, essa medida será colocada em prática gradativamente até 2016. Hoje, a lei exige a oferta de educação básica para crianças de 6 a 14 anos.


FONTE: UAI ON LINE

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

 Borboleta
Baseado em "Zorba", De Nikos Kazanizaki

Um dia, uma pequena abertura apareceu no casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daque pequeno buraco. Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e nao conseguia mais.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta, então, saiu facilmente.
Mas seu corpo esta murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abririam e esticariam para serem capazes de suportar o corpo que irai se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e os esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura eram o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitrisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados.Não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
Assim também a missão dos educadores: deixar que nossos alunos rompam os casulos, enfrentem as dificuldades, criem asas, voem, voem...
(PALAVRAS ENCANTADAS - org Durval Angelo e Ana Maria Gonçalves, p.165-166)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009